sábado, 10 de dezembro de 2011

COMO ELIAS

Mt 17,10-13 O povo judeu acreditava na volta de Elias para preparar a vinda do Messias. As circunstâncias de sua morte deram motivo a esta suposição. De fato, Elias precedeu a Jesus na pessoa de João Batista. Mas nenhum profeta tem vida sossegada; nem João Batista teve sorte diferente, e Jesua andou pelo mesmo caminho. Seguir as pegadas de Cristo é trilhar o caminho do sofrimento. Lição dura e, mesmo quando teoricamente entendida, muito mais difícil é a realidade. O mundo não se constrói cpm ódios, lutas, reivindicações violentas. O mundo se constrói pelo amor recíproco. Teologia da libertação só é realmente libertadora quando baseada na fraternidade. Todas as leiias sociais pouco resultado têm sem uma alteração da mentalidade do homem. Justiça social quan não tem por base o Evangelho é lei de antagonismos, de um contra o outro. A preparação do Natal, isto é, a expectativa da vinda de Cristo, somente é possível quando nós vivemos na unidade. Receber concretamente Jesus entre nós, é acolher o pobre, o necessitado. Jesus não apareceu entre nóscomo adulto, mas como criança, para poder necessitar de nós. Os doentes, os marginalizados, são o Jesus necessitando de amor e carinho. Várias são as formas de se celebrar o Natal. Porém, se o nosso Natal não passar de um Natal histórico, de um Jesus em Belém que não chega a ser um Jesus da casa do vizinho, um Jesus ue nascido na favela e bairros, o Natal permanece fantasia... Os pastores se ajoelharam, os magos se ajoelharam no chão, na poeira, não no salão de baile. Mas nós não uvimos João Batista nem Elias... Nosso Natal é tempo de concorrência, de cifrão e - impossível de se acreditar - de ausência de Jesus!

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